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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Ministro" e ministro

"Ministro" e 'ministro'







“MINISTRO” e ministro

"Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos”
                                                                             Gálatasl 1.1

A “Carta Magna” da liberdade espiritual para todo o mundo e todas as épocas.
                                                                                                                      Charles R. Erdman

Gálatas é um esforço enérgico e apaixonado de salvar o cristianismo do perigo de ser transformado apenas numa seita messiânica do judaísmo legalista. Não se sabe como os gálatas (gálata, celta e gaulês são palavras afins) reagiram, mas o evangelho da graça, sem as obras da lei, realmente triunfou, e o cristianismo chegou a ser uma fé global. Durante a Reforma, a epístola aos gálatas tornou-se tão importante para Lutero que ele a designou “minha Kaethe” (nome carinhoso que usava para a esposa).

Poucas são as pessoas em nossos dias que podem referir-se ao ministério recebido de Deus com tanta propriedade como foi o do apóstolo dos gentios. Poucas são também as pessoas que tem consciência do que seja ter um ministério. A própria palavra ministro significa serviçal, estar a serviço, servir. Cristo foi ministro de Deus. “Mas entre vós não será assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc 10.43-45). Serviu lavando os pés dos discípulos. Serviu partindo o pão e distribuindo o cálice em símbolo do próprio corpo e sangue que haveria de ser entregue como sacrifício vivo. Serviu passando horas em oração com o Pai. Serviu sendo humilhado. Serviu sendo caluniado. Ele foi o sacrifício e Ele foi o sacerdote ofertante. A sua própria disposição de submeter-se à vontade do Pai, até mesmo a ponto de morrer, é exemplo de uma atitude de serviço executada em sua plenitude. É um exemplo que ele pede que imitemos. Ainda que a indumentária do ministro atual é um pouco diferente, a idéia primeira da palavra ministro não mudou.

A idéia que muitos têm, é a do ministro conforme o mundo. O ministro que manda o ministro que tem poder, fama, posição e autoridade. Pelo que vemos e podemos entender da epístola aos gálatas, não foi bem isso que o apóstolo quis transmitir aos ouvintes quando defendia seu apostolado legitimamente recebido do Senhor. Qual de nós, que ao receber do Senhor seu chamado e ministério, saem deixando para trás posição, finanças, família e amigos, para servir ao Senhor. O próprio Senhor disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não pé digno de mim; quem ama seu filho o sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim” (Mt 10.37,38).

Ser ministro é estar em evidência. É ser pastor de um grande rebanho. É ser convidado para “ministrar” em um grande conclave. Facilmente nos esquecemos que ministrar diz respeito principalmente a assistência que se faz necessária a todo aquele que precisa receber: uma oração, um carinho, um sorriso, o alimento, trabalho, um remédio, um ouvido para ouvir, uma roupa lavada, etc. Quantos irmãos hoje, estão precisando de nossa empatia (qualidade que nos transporta para o lugar dos outros). O Senhor Jesus Cristo fazia isso. Ele ainda faz isso, quando nos manda ir, quando nos mostra algo que podemos fazer em beneficio de outrem.

Muito cuidado também ao interpretarmos uma palavra da parte de Deus aos nossos corações. Certa feita alguns discípulos, ao estarem “ministrando” o evangelho foram presos e quando aconselhados a pararem com aquela prédica, disseram: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (AT 5.29b). Algumas pessoas têm tomado posse desse texto bíblico para justificarem sua conduta ante a sociedade evangélica e eclesiástica. Em nenhum momento Deus nos está ensinando que podemos passar por cima de quem quer que seja com o pressuposto de que estamos fazendo a obra do Senhor. Não nos esqueçamos que o próprio Senhor concedeu dons aos homens. Um desses “dons” dados à igreja são seus anjos. Homens de Deus, colocados por Deus, para fazerem a obra de Deus, com a autoridade de Deus. Quem não consegue obedecer ao homem que vê como poderá obedecer a Deus que não vê? (“Obedecei aos vossos pastores e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto na aproveita a vós outros” Hb. 13.17).

Hoje já não é mais praxe cooperadores com a função pastoral dirigirem congregações, há alguns lugares que somente pastores de cargo e de função que o fazem. Sendo cooperador, diácono, presbítero (gr. Presbutero - bispo), evangelista ou pastor, (missionário ou apóstolo) diante do Senhor todos temos uma responsabilidade e autoridade. Que os outros nos vejam assim. Paulo o disse.

O judaísmo tinha seus apóstolos os quais se chamavam sheliach, isto é, enviado, termo esse que corresponde a apóstolo e missionário. Um apóstolo era um mensageiro especial, enviado por uma pessoa ou organização superior e que lhe dava autoridade para cumprir determinada missão. O cristianismo interpreta o ministério do apóstolo como representante, pessoa escolhida pelo Espírito Santo para levar o evangelho a novas regiões e para fundar igrejas. Entre os requisitos básicos do apóstolo, no sentido em que o termo era mais comumente usado, estava o de ser testemunha do Cristo ressurreto (1 Co 9.1; 15.8,9) e exerce um ministério de sinais e maravilhas e prodígios (2 Co 121.12). Se aceita que os discípulos é que desempenharam essa importante tarefa, pois foram os primeiros a conviverem com o Senhor. Exceção se faz a Paulo, que como ele mesmo disse, foi um abortivo (1Co 15.8). Via de regra, hoje não temos mais ninguém que teve essa experiência com Deus, vendo-o face a face. Não é o fato de vermos ou não ao Senhor que vai fazer do ministério que recebemos dele ser mais profícuo ou não, mas sim uma vida de intimidade com ELE. “Eu e o Pai somos um” disse Jesus.

(Feliz Ministério a todos)

10 Razões porque os cristãos não devem celebrar o natal

10 Razões porque os cristãos não devem celebrar o Natal

1- Porque a Bíblia não manda celebrar o nascimento.

2- Porque Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Esta data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo, de acordo com o calendário Judaico Jesus nasceu em setembro ou outubro.

3- A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor, e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não prepara para Ele voltar.

4- O natal é uma festa que centraliza a visão do palpável e esquece-se do que é espiritual. Pra Jesus o mais importante é o Reino de Deus que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito.

5- Porque o natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão onde muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos.

6- Porque esta festividade está baseada em culto à falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela igreja católica romana, e esta por sua vez recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira?

O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio.

Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em hebraico, deriva de “Marad” que significa “ele se rebelou, rebelde”.

Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.

Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida.

Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, e esta é a verdadeira origem da “árvore de natal”.

Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na “Rainha do Céu” dos babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no “Divino Filho do Céu”. Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de Baal: o deus-sol. Nesse falso sistema babilônico, “a mãe e a criança” ou a “Virgem e o menino” (isto é, Semíramis e Ninrode redivivo) transformaram-se em objetos principais de adoração. Esta veneração da “virgem e o menino” espalhou-se pelo mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo em nossos dias, mudando de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osíris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete, encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

7- Esta festa não glorifica a Jesus pois quem a inventou foi a igreja católica romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida.

8- Porque os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga que (que são demônios): Árvore de Natal – é um ponto de contato que os demônios gostam. No ocultismo oriental os espíritos são invocados por meio de uma árvore. De acordo com a enciclopédia Barsa, a árvore de natal é de origem germânica, datando o tempo de São Bonifácio, foi adotada para substituir o sacrifício do carvalho de ODIM, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus menino. Leia a bíblia e confira em Jeremias 10:3,4; I Reis 14:22,23; Deuteronômio 12:2,3; II Reis 17:9,10; Isaías 57:4,5; Deuteronômio 16:21 e Oséias 4:13.

As velas acendidas – faz renascer o ritual dos cultos ao deus sol.

As guirlandas – são símbolos da celebração memorial aos deuses, significam um adorno de chamamento e legalidade da entrada de deuses.

A Bíblia nunca anunciou que Jesus pede guirlandas, ou que tenha recebido guirlandas no seu nascimento, porque em Israel já era sabido que fazia parte de um ritual pagão. O presépio – seus adereços estão relacionados diretamente com os rituais ao deus-sol. É um altar de incentivo à idolatria, que é uma visão pagã.

A Palavra de Deus nos manda fugir da idolatria (I Coríntios 10:14,15; Gálatas 5:19,21). Papai Noel – é um ídolo, um santo católico chamado Nicolau, venerado pelos gregos e latinos em dezembro, sendo que sua figura é a de um gnomo buxexudo e de barba branca. O gnomo de acordo com o dicionário Aurélio é um demônio da floresta.

Troca de presentes – na mitologia significa eternizar o pacto com os “deuses”.

Ceia de Natal – um convite à glutonaria nas festas pagãs ao deus-sol o banquete era servido a meia-noite.

9- O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético pois na verdade todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda.

10- A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus.

PROCEDIMENTO PRÁTICO

Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento prático?

1 - Lançar fora toda dependência sentimental da data do “sol invictus” ( 25 de dezembro ).

2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. João 8:32 – Nos livrarmos de todo enfeite com motivos natalinos pois sabemos suas origens.

3 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como outro qualquer.

4 - Resistirmos ao espírito satânico de gastos no natal, principalmente se houverem dívidas. Vigiar as “ofertas do papai noel”. Só devemos comprar o necessário. Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova, etc.

5 - Devemos aproveitar a data (Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. Colossenses 4:5) para estar com parentes e amigos em suas casas, falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus corações, pois este é o verdadeiro presente que o “aniversariante” quer receber. É um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus.

6 - Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do natal, preferindo viver segundo seus sentimentos e tradições.

7 - Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo para alguém, mas sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões: Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)!

“ E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação de vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa , agradável, e perfeita vontade de DEUS. ” (Romanos 12: 2)

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Derrotas e Perdas - Uma reflexão

Derrotas e Perdas - Uma reflexão



Há derrotas que criam o sucesso e vitórias que criam o fracasso. As lições que tiramos dos tropeços são um verdadeiro tesouro para futuros triunfos.

É muito importante tomarmos cuidado com as palavras “vencedores” e “perdedores”. Para mim, vencedor não é aquela pessoa que ganha todas as disputas de sua vida. Essa obsessão de ganhar sempre tem criado a louca necessidade de vencer a qualquer preço. Vemos pessoas talentosas que se destroem por não saber aguardar o tempo necessário para que seu trabalho frutifique. Vemos pessoas que vendem a alma ao diabo (que pode ser um chefe tirano, uma empresa sem ética, um trabalho sem prazer...) para conquistar um lugar ao sol. Triste ilusão. Essa cobiça desmedida é um atalho para o fracasso.

Você tem o direito de construir seu sucesso respeitando seus valores. Nunca abandone seus princípios para realizar uma meta. Não se engane: esse tipo de vitória é artificial. É como um castelo de cartas, que pode desmoronar a qualquer momento por causa de uma simples brisa. Por isso o segredo das grandes árvores é ter raízes fortes.

Lembre-se: há derrotas que criam o sucesso e vitórias que criam o fracasso. As lições que tiramos dos tropeços são um verdadeiro tesouro para futuros triunfos.

Na carreira de um campeão, sempre existem derrotas. Seu segredo é justamente tirar dali as lições para crescer. Já na carreira de um fracassado há algumas vitórias, que ele usa para se iludir. Você não deve se interessar pelo sucesso passageiro, e sim por aquele que é criado sobre uma base sólida.

Na verdade, se você fizer uma análise cuidadosa do mundo em sua volta, perceberá que, na vida, não há vencedores nem perdedores. É comum ver filmes em que alguns personagens rotulam outros de perdedores. Isso não existe. Ninguém é 100% perdedor nem 100% vencedor. A verdade é que, em determinados momentos, a vitória nos sorri — e em outros não. É simples assim. Se você sofreu uma derrota hoje e aprendeu suas lições certamente terá um triunfo amanhã.

Ser um vencedor é ter a coragem de enfrentar os próprios medos e fantasmas. Ser um perdedor é viver em um mundo de ilusões, esperando que os outros se responsabilizem por suas dificuldades e culpando todos por seu fracasso.

Ser um vencedor é assumir a responsabilidade nas derrotas e nas vitórias. É ter a coragem de se olhar no espelho e se perceber dono de suas ações e de seus resultados.

Roberto Shinyashiki – Médico Psiquiatra

A Piscina e a Cruz

A Piscina e a Cruz


Um de meus amigos ia toda quinta-feira à noite a uma piscina coberta. Ele sempre via ali um homem que lhe chamava a atenção: ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente nadador.

Não era de se estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com esse costume de molhar o dedão antes de saltar na água? Um dia tomou coragem e perguntou-lhe a razão daquele hábito.

O homem sorriu e respondeu: “Sim, eu tenho um motivo para fazer isso.

Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e saltar do trampolim.

Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco; sendo o professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube. “Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar.

A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica cruz.

Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando aquela imagem.”

O professor de natação continuou: “Nesse momento, pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi um cântico cujas palavras me vieram à mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue.

Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo por que não pulei na água.

Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até à escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso... na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido. “Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria meu último salto.

Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou minha vida.

Fiquei tão agradecido a Deus – que por me amar permitiu que eu continuasse vivo – que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não somente minha vida física, mas minha alma também precisava ser salva. Para que isso acontecesse, foi necessária outra cruz, aquela na qual Jesus morreu para me salvar.

“Ele me salvou quando confessei os meus pecados e me entreguei a Ele.” “Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritualmente.

Agora tenho um corpo sadio, porém o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreende porque eu molho o dedão antes de saltar na água.”

Subindo ao Monte com Jesus

Subindo ao monte com Jesus


“Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro e os irmãos Tiago e João”. Mateus 17.1

Em muitas passagens bíblicas, encontramos exemplos do esforço do próprio homem em buscar a presença do Senhor. Em verdade, as muitas formas de adoração já são um sinal de que dentro do homem existe esse desejo de se buscar a Deus. A questão é que o homem busca outras formas e caminhos para chegar até o Senhor. Deus é Espírito e importa “que os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade”. (Jo 4.24)

I – Precisamos estar próximos a Jesus

Na intenção do Senhor em criar o homem e a mulher, estava também o desejo de estar próximo a ele, conversar com ele, ter projetos com ele, dar poder a ele, abençoá-lo. Foi isso que o Senhor Deus fez no jardim do Éden



a. Estar próximo é ser intimo de Jesus. A intimidade tem sido deixada de lado por muitas pessoas. Quando aceitamos ao Senhor como Senhor e Salvador de nossas vidas, adquirimos uma relação de fidelidade muito maior do que possamos imaginar. O Senhor disse que não poderia ocultar a Abraão a destruição de Sodoma e Gomorra, pois ele era seu amigo.



b. Estar próximo é conhecer os segredos do amigo (JESUS)

Ser intimo de alguém é saber dos seus segredos, seus planos, é entrar em sua casa e também recebê-lo em nossa, é procurar conhecê-lo. Jesus disse que aquele a quem fosse dada a salvação Ele se revelaria a essa pessoa. Moisés mesmo pediu para ter uma experiência com o Criador, porém como resposta Deus disse que ele poderia apenas vê-lo pelas costas, através de uma rocha. Simeão e Ana no N.T. à porta do templo são um exemplo de proximidade com Deus. Esperaram mas viram o Salvador.



c. Estar próximo é separar-se do mundo e aproximar-se de Deus

Desde o início da história humana já o nosso adversário, lutava para colocar uma brecha entre o Criador e a criatura. A Bíblia Sagrada registra em muitos momentos a sagaz tentativa daquele que de toda maneira intenta opor-se ao plano do Senhor para o homem. Essa separação na maioria das vezes vem através de pequenas coisas, qual forma de uma cunha, usada para abrir arvores na serraria ou no mato. Aos poucos ele vai semeando mais dissensões, mais discórdia, mais inimizades e quando o homem se apercebe já está fora dos planos de Deus. Assim foi com o filho pródigo. Colocou em seu coração o desejo de sair de casa. O desejo de dividir a herança. O desejo de ausentar-se da família. O desejo de afastar-se do pai. Não é isso que o Senhor quer para o homem e em especial para aquele que o serve.



II – Precisamos subir ao “monte alto”

a. Subir requer um objetivo – Encontrar-se com Deus

O Senhor Jesus nos convidou a renunciar. “Aquele que quiser vir após mim, tome a sua cruz e me siga”. Chegar ao céu é o nosso objetivo maior. Vencer o mundo e toda a sua concupiscência. Agradar a Deus. Agradar ao Seu Espírito também o é. Jesus criticou uma das Igrejas em Apocalipse por ela ser morna, nem fria nem quente. Moisés ficou duas vezes por quarenta dias e quarenta noites no monte falando com Deus e recebendo revelações que o ajudariam a levar o povo para a terra prometida.



b. Subir requer um posicionamento – Andar...

Não podemos ficar em meio termo. Não podemos ficar em cima do murro. Não podemos ficar indecisos. A mulher de Ló já tinha sido livre da destruição da cidade, porém seu coração ainda estava lá, por isso sofreu a condenação do Senhor. O povo da época de Noé também ficou indeciso em aceitar o convite de Deus através de seu servo para entrar na arca. Acabaram perecendo.



c. Subir requer esforço – Cansaço, fadiga

Jesus também disse que Ele estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos. Disse ainda que o Seu fardo era leve e o Seu jugo suave. Aquele que O serve com alegria, deposita seus problemas, tribulações, pesares aos Seus pés. Com certeza nos cansaremos no meio do caminho, mas devemos ter a certeza e a convicção que Ele nos toma pela mão direita e nos diz: “:não temas, que eu te ajudo...” Is 41.13b ... Paulo esforçou-se e conseguiu chegar ao final da carreira, combateu o bom combate e guardou a fé. João passou pelo tanque de óleo fervente, pela ilha de Patmos e nos deixou um legado inestimável através do Apocalipse.

Conclusão

O número seis na Bíblia diz respeito ao homem, e o número sete diz respeito à perfeição de Deus. Podemos entender que como homens temos uma participação humana, mas importante nesse processo. Estamos a um passo de recebermos a perfeição (glorificação), a estatura de varão perfeito.

Precisamos aceitar o convite do Senhor e subir À Sua presença, pois lá há uma abundância de víveres e manjares incalculáveis que o olho não viu. Queres hoje aceitar esse convite e entregar a tua vida a Cristo? Hoje é dia aceitável, hoje é dia de salvação.

Se creres verás a glória de Deus!


                                                                                  



Monte Tabor - Transfiguração